O estafeta Mickey Knox apaixona-se pela sua cliente Mallory Wilson, até aqui temos um filme aparente normal, mas este filme é tudo menos normal, basta dizer que estamos perante um argumento de Quentin Tarantino.
Rapidamente Mallory pede ajuda a Mickey para este a ajudar a matar os seus pais, começando assim a macabra viagem destes dois assassinos pelos Estados Unidos. O seu Modus Operandi é simples, a cada centena de quilómetros eles matam todas as pessoas que vêem, deixando apenas uma pessoa para contar a história. Como se isto não bastasse o jornalista Wayne Gale vê neste casal o seu bilhete para a notoriedade e decide relatar todos os seus passos como se de uma novela se tratasse.
Apesar de estarmos perante um filme violentíssimo, não se trata de uma violência gratuita, aliás, o filme deixa-nos exactamente a pensar quem será o verdadeiro catalisador da violência, se é o casal homicida ou os media que insistem em dar-lhes tempo de antena e os glorificam ao ponto de serem quase reconhecidos como herois nacionais. Trata-se de uma sátira, mais uma corrosiva crítica de Oliver Stone à opinião pública e aos media que a modelam, um apelo à responsabilidade jornalística e à sensibilidade de quem assiste dia após dia a notícias que de informação trazem pouco e são sobrecarregadas por imagens sensacionalistas e chocantes.
Apesar de ter sido Quentin Tarantino a escrever o argumento original, este preferiu ficar de fora dos créditos do filme, tudo poque Tarantino acha que foram feitas modificações a mais para considerar a sua autoria relevante, embora em edições mais recentes do filme o seu nome já ser mencionado. Oliver Stone, o realizador, dispensa apresentações, o responsável por Platoon, JFK, Nascido a 4 de Julho, ou mais recentemente World Trade Center, faz desta estória um brinde para os olhos, um filme com uma imagética ímpar. Só para ter uma ideia, este filme tem cerca de 3000 cortes de imagem, um filme normalmente tem apenas 600, a edição do filme demorou 11 meses. Woody Harrelson e Juliette Lewis têm um brilhante desempenho como o casal disfuncional mas são Robert Downey Jr. e Tommy Lee Jones quem prende todas as atenções como o jornalista ambicioso que não olha a meios para ter o seu exclusivo e o director do establecimento prisional que também procura os seus 60 minutos de fama.
Rapidamente Mallory pede ajuda a Mickey para este a ajudar a matar os seus pais, começando assim a macabra viagem destes dois assassinos pelos Estados Unidos. O seu Modus Operandi é simples, a cada centena de quilómetros eles matam todas as pessoas que vêem, deixando apenas uma pessoa para contar a história. Como se isto não bastasse o jornalista Wayne Gale vê neste casal o seu bilhete para a notoriedade e decide relatar todos os seus passos como se de uma novela se tratasse.
Apesar de estarmos perante um filme violentíssimo, não se trata de uma violência gratuita, aliás, o filme deixa-nos exactamente a pensar quem será o verdadeiro catalisador da violência, se é o casal homicida ou os media que insistem em dar-lhes tempo de antena e os glorificam ao ponto de serem quase reconhecidos como herois nacionais. Trata-se de uma sátira, mais uma corrosiva crítica de Oliver Stone à opinião pública e aos media que a modelam, um apelo à responsabilidade jornalística e à sensibilidade de quem assiste dia após dia a notícias que de informação trazem pouco e são sobrecarregadas por imagens sensacionalistas e chocantes.
Apesar de ter sido Quentin Tarantino a escrever o argumento original, este preferiu ficar de fora dos créditos do filme, tudo poque Tarantino acha que foram feitas modificações a mais para considerar a sua autoria relevante, embora em edições mais recentes do filme o seu nome já ser mencionado. Oliver Stone, o realizador, dispensa apresentações, o responsável por Platoon, JFK, Nascido a 4 de Julho, ou mais recentemente World Trade Center, faz desta estória um brinde para os olhos, um filme com uma imagética ímpar. Só para ter uma ideia, este filme tem cerca de 3000 cortes de imagem, um filme normalmente tem apenas 600, a edição do filme demorou 11 meses. Woody Harrelson e Juliette Lewis têm um brilhante desempenho como o casal disfuncional mas são Robert Downey Jr. e Tommy Lee Jones quem prende todas as atenções como o jornalista ambicioso que não olha a meios para ter o seu exclusivo e o director do establecimento prisional que também procura os seus 60 minutos de fama.
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